Pode parecer irónico e abusivo da minha parte estar a fazer esta afirmação, mas trata-se de um facto.
Vejamos porquê:
Actualmente, a comida que ingerimos é destituída de valor nutricional, rica em calorias e pobre em nutrientes. Ora um corpo privado de nutrientes essenciais continuará sempre a comer na esperança de vir a obtê-los. A ausência destes nutrientes da dieta poderá anular a sensação normal de saciedade após a ingestão do número suficiente de calorias, e uma fome inabalável deste tipo poderá ser uma estratégia biológica para obter os nutrientes em falta (Pollan, 2008).
Basicamente e simplificando, quando comemos comida que não tem valor nutricional vamos ingerir mais alimentos até nos sentirmos saciados, mas como o nosso organismo sente necessidade de obter os mesmos e não se sente devidamente nutrido, ficamos com a sensação de fome e acabamos por comer muito mais.
De acordo com o Dr. Joel Fuhrman (2014), à medida que se começa a consumir alimentos saudáveis e com elevado teor de nutrientes, o apetite por alimentos com baixo teor de nutrientes diminui e, gradualmente, vai-se perdendo o vício por eles.
Portanto, convém comer comida de verdade, rica em nutrientes. Quando ingerimos alimentos saudáveis ficamos saciados mais rapidamente e por mais tempo, para além de deixarmos de ter ânsias alimentares.
O que devemos comer?
O Dr. Joel Fuhrman no seu livro "Comer para Viver" (2014) tem uma máxima que é fácil de memorizar:
Ou seja, Vegetais (especialmente crucíferos), Leguminosas, Cebolas, Cogumelos, Bagas (principalmente mirtilos pois têm propriedades anti-inflamatórias) e Sementes.
Evitem e/ou retirem:
- Cereais refinados
- Gorduras hidrogenadas e saturadas
- Produtos processados
- Açúcar
- Glúten
Existem imensos alimentos incríveis com diversas propriedades benéficas. Assim, importa dar primazia a alimentos frescos e saudáveis, locais, sazonais e biológicos de preferência. Evitem as embalagens, os enlatados e em conserva, comam vegetais e frutas frescas e tenham também em atenção para não consumirem alimentos OGM (organismos geneticamente modificados) e encharcados de químicos e fertilizantes/herbicidas.
Acima de tudo não te esqueças que És o que Comes, portanto escolhe o melhor para ti, para outros seres e para o planeta!
Referências Bibliográficas:
- Fuhrman, J. (2014). Comer para Viver. Lisboa: Lua de Papel.
- Pollan, M. (2008). Em Defesa do Consumidor. Lisboa: Dom Quixote
Vejamos porquê:
Actualmente, a comida que ingerimos é destituída de valor nutricional, rica em calorias e pobre em nutrientes. Ora um corpo privado de nutrientes essenciais continuará sempre a comer na esperança de vir a obtê-los. A ausência destes nutrientes da dieta poderá anular a sensação normal de saciedade após a ingestão do número suficiente de calorias, e uma fome inabalável deste tipo poderá ser uma estratégia biológica para obter os nutrientes em falta (Pollan, 2008).
Basicamente e simplificando, quando comemos comida que não tem valor nutricional vamos ingerir mais alimentos até nos sentirmos saciados, mas como o nosso organismo sente necessidade de obter os mesmos e não se sente devidamente nutrido, ficamos com a sensação de fome e acabamos por comer muito mais.
De acordo com o Dr. Joel Fuhrman (2014), à medida que se começa a consumir alimentos saudáveis e com elevado teor de nutrientes, o apetite por alimentos com baixo teor de nutrientes diminui e, gradualmente, vai-se perdendo o vício por eles.
Portanto, convém comer comida de verdade, rica em nutrientes. Quando ingerimos alimentos saudáveis ficamos saciados mais rapidamente e por mais tempo, para além de deixarmos de ter ânsias alimentares.
O que devemos comer?
O Dr. Joel Fuhrman no seu livro "Comer para Viver" (2014) tem uma máxima que é fácil de memorizar:
Ou seja, Vegetais (especialmente crucíferos), Leguminosas, Cebolas, Cogumelos, Bagas (principalmente mirtilos pois têm propriedades anti-inflamatórias) e Sementes.
Evitem e/ou retirem:
- Cereais refinados
- Gorduras hidrogenadas e saturadas
- Produtos processados
- Açúcar
- Glúten
Existem imensos alimentos incríveis com diversas propriedades benéficas. Assim, importa dar primazia a alimentos frescos e saudáveis, locais, sazonais e biológicos de preferência. Evitem as embalagens, os enlatados e em conserva, comam vegetais e frutas frescas e tenham também em atenção para não consumirem alimentos OGM (organismos geneticamente modificados) e encharcados de químicos e fertilizantes/herbicidas.
Acima de tudo não te esqueças que És o que Comes, portanto escolhe o melhor para ti, para outros seres e para o planeta!
Referências Bibliográficas:
- Fuhrman, J. (2014). Comer para Viver. Lisboa: Lua de Papel.
- Pollan, M. (2008). Em Defesa do Consumidor. Lisboa: Dom Quixote